segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Design gráfico

Você já tentou explicar para uma pessoa, que não seja designer, o que é que você faz para viver, e tudo o que conseguiu foi uma cara de paisagem, demonstrando que ela continuou boiando no assunto?
As engrenagens giram, mas o quadro mental continua em branco. — “Você, bem…, você desenha coisas né?”, ela diz.
Não há ponto de referência. Fora do nosso meio, palavras como “logo”, “tipografia”, “design de comunicação”, não são bem entendidas. Isso é um problema. Porque nós poderíamos atrair mais pessoas — e isso certamente é mais verdadeiro com os clientes — se nós pudéssemos descrever melhor o que é o design gráfico.

Como VOCÊ responderia a questão?


Bem, aceitei o desafio e aí vai uma definição minha:

Atividade de projetar soluções gráficas com o arranjo de formas, cores, texturas e letras que comuniquem funcionalmente e agradem esteticamente o público alvo. (137 caracteres)

E aí? O que acharam? Alguém mais se habilita ao desafio? Comentem aqui pra vermos as respostas.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A arte de ser prevenido!

Esses dias eu estava pensando em todos os trabalhos que já tive que refazer, pelo simples fato de não ter uma copia aberta dele.
Vou postar um caso que me deixou extremante estressada, eu já tinha feito tudo, redesenhado, alinhado e salvado (JPEG), a única coisa que faltava era mandar para gráfica, quando eu percebi um erro de digitação. Moral da história, como tinha salvado o layout fechado, não dava para alterar, com isso tive que refazer um trabalho que demorou 1 hora e meia para ficar pronto de novo, perdi o trabalho e o meu tempo.


Por isso deixo aqui um conselho. Se for fechar um trabalho, tenha-o SEMPRE uma cópia aberta.

Erro: TEMAS: História da Copa, países da copa, África do Sul. (hist´ria, cultura, futebol), as línguas no mundial.


Coca-Cola Light Plus (sais minerais + vitaminas + signos)

Para a Semiótica a análise de qualquer material de comunicação começa com uma observação livre, sem pré-conceitos, sem idéias pré-concebidas, de fato, com uma observação mais espontânea e reveladora, obviamente, na medida do que for possível, pois é quase um exercício metafísico se livrar dos filtros que possuímos para olhar um objeto de uma forma nova e inusitada.
A lata da Coca-Cola Light Plus é muito interessante. Comecemos pela qualidade, ou qualidades mais aparentes: as cores. Vermelho, azul, prata, preto e branco.
O vermelho é o de sempre; vermelho que conhecemos do logotipo da marca, que faz parte da cultura ocidental e é impossível não reconhecê-lo.
Fatos novos para o consumidor brasileiro se encontram nas cores azul e prata. Talvez, o prata nem tanto, pois já qualificou algumas latas da linha Light e Diet, ainda assim, esta cor se faz presente de uma maneira mais suave e reconfortante.
Após essa primeira investida na descrição das cores, sobra olhar para as formas. Não há alteração no logo da marca, porém as assinaturas Light e Plus são agregadas e com tipologias diferentes. A forma da lata também é diferenciada, talvez um pouco espelhada nas de cervejas do mercado Brasileiro. A forma mais alongada recoberta pela cor prata passa a impressão de ser mais alta do que é, de ser mais magra do que de fato é.
Essa forma a diferencia das demais formas dos refrigerantes da categoria. Ela inaugura uma nova maneira de se posicionar nas gôndolas e no próprio segmento de refrigerantes, pois destoa do que é feito.


No entanto, ao mesmo tempo em que há um efeito de destaque, também, há outro tipo oposto e complementar, que é o ser discreta. A lata é muito discreta. Esta discrição combina com a proposta de ser mais e ter menos, algo como se a essência fosse mais importante que a aparência, já que a fórmula está recheada com sais minerais e vitaminas.
O prata confere nobreza e sobriedade, que são valorizadas pelo bocal azul que reforça o sentido de nobreza, masculinidade suave e segurança.
Interessante é o fato de que a lata deixa de ser vermelha e se torna prata. Há uma mudança significativa nessa situação. O vermelho chama a atenção, desperta o interesse, motiva, atrai, exalta, enquanto que o prata se torna discreto, reconfortante, sóbrio, maduro, firme e delgado. O vermelho prima pelo excesso, enquanto que o prata esbanja estabilidade.
A conjunção de cores e formas, realmente, reafirma o posicionamento desta marca em uma categoria ávida por novidades e produtos que sejam eficientes e funcionais, sem perder o valor estético.

Relação entre design e arte

O questionamento do caráter artístico do design é uma das questões que tradicionalmente mais preocupam os jovens que se deparam com os seus problemas conceituais pela primeira vez. A resposta mais simples à questão “o design é uma arte?” é “não“: design não deve ser chamado de arte, considerando a forma como a história da arte moderna e contemporânea encara o design. Isso porque a partir do século XIX o termo “arte” ganhou um sentido ideológico ligado a uma produção material individualista e transcendente, enquanto que o design defendia uma atividade funcional que atendesse à sociedade. No século XIX novas necessidades sócio-econômicas levaram a uma cisão nas atividades ditas artísticas, havendo a partir daí uma diferenciação gradual, mas bastante evidente, entre designers e artistas plásticos.É importante entendermos que “arte” não precisa ser um termo restritivo ligado a qualquer atividade profissional. E. H. Gombrich, famoso historiador de arte, procurava em sua obra não produzir uma leitura relativista da arte, daí a afirmar que “nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte“. Ou seja, arte é um valor não um fenômeno da natureza. Qualquer coisa pode ser chamada de arte desde que alguém a considere assim, não precisa ter sido feito por um artista plástico, ou um designer.

Porém, outro historiador da mesma geração que a de Gombrich, o italiano Giulio Carlo Argan, propõe uma visão mais abrangente da arte moderna, entendendo-a como momento de reavaliação de si mesma em sua crise histórica, considerando aí os vários campos do design (como a arquitetura, o urbanismo e o design em si mesmo) como manifestações artísticas legítimas da modernidade. Vale ressaltar, porém, que com a reestruturação do consumo de massas no período pós-moderno, assim como junto de um processo de fetichismo acentuado da produção industrial, novas definições epistemológicas do design são necessárias, fatalmente afastando-o consideravelmente da arte contemporânea.

Já o designer norte-americano Henry Dreyfuss procurava desenvolver um design voltado para a funcionalidade e segurança do produto.

Mas como a forma usual da palavra “arte” tem sido, muitas vezes, ideologicamente restritiva, não há interesse por parte dos designers de se sujeitarem às ideologias de outras áreas. Isso se deve ao fato de que existem várias ideologias que desvalorizam o design e a reprodução técnica.

Portifólio

Hoje estava vendo alguns trabalhos que elaborei para a rede de ensino Wizard e resolvi postar. Claro que esses trabalhos foram feitos antes de começar a me aperfeiçoar com os conteúdo lecionados na faculdade. (risos) Quantas diferenças podemos observar em cada trabalhado elaborado. Como dizia meu professor, nada fica 100%, pois sempre terá uma novidade ou uma técnica, para aderir nos trabalhos..

ANTES

DEPOIS

A Wizard é uma escola de idiomas muito conhecida no Brasil.
Tive a oportunidade de fazer este layout para a franquia da Wizard - Itaim Bibi.


FORA
DENTRO
O público alvo eram pessoas entre 16 e 40 anos. Nada muito jovem. Nada muito velho.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mídias Criativas!!!

Eu sei, eu sei, essas imagens já são bem visadas na internet…mas não custa nada ter esse tipo de referência extremamente criativa:








Me dá um redesign com refrigerante

Em time que está ganhando se mexe? A Coca-Cola vem ganhando da Pepsi desde sua fundação sem mudar o logo, porém mudando suas campanhas, já a Pepsi atira para todos os lados. Certamente que o logotipo não é o responsável único pelo resultado bom ou ruim de um produto, mas com certeza influencia.

Em time que está ganhando se mexe? A Coca-Cola vem ganhando da Pepsi desde sua fundação sem mudar o logo, porém mudando suas campanhas, já a Pepsi atira para todos os lados. Certamente que o logotipo não é o responsável único pelo resultado bom ou ruim de um produto, mas com certeza influencia.

A Sprite muda:

A Fanta muda:

A Fanta, refrigerante produzido e distribuído pela Coca-Cola Company, foi lançada no mercado pela primeira vez na Alemanha na década de 1940, época da Segunda Guerra Mundial, onde haviam grandes restrições as bebidas a base de coca. Hoje é vendida em 187 países.

No Brasil, a marca Fanta chegou em 1964, com a versão conhecida até hoje como Fanta Laranja.
O alvo de sua publicidade sempre foi os jovens, e isso acontece até hoje em todos os países que a marca está presente.

Com isso, a trajetória é de grandes evoluções e constantes renovações, principalmente em sua identidade visual.

Foi apresentado agora, pela Office de São Francisco, a nova versão Fanta. Novo desenho, nova logo, novas embalagens e novas estratégias visuais para o PDV.
Segundo o Brand New e a própria Office, a nova identidade começa a ser percebida, por enquanto, na Europa - Região com amplo share de mercado.
Nos EUA e no Brasil, o novo posicionamento visual deve chegar em breve.


Veja o redesenho que causou uma mudança significativa das embalagens dos produtos:




Para o Ponto de Venda e Mídia Exterior também foram apresentados esboços:




A Kuat

O guaraná Kuat estréia nova identidade visual. Nas garrafas e latas, a marca assume o tom dourado, se apropriando da cor que caracteriza o refrigerante, e abandona a tradicional combinação de verde e vermelho, normalmente utilizada pela categoria. O grafismo de Kuat também está mais iconográfico: a letra K do logotipo ficou mais longilínea e a imagem do fruto, vermelha, dá lugar a uma esfera da mesma cor.

Uma coisa legal desse projeto é a extremidade do “K”. que virou suporte pra adaptação do logotipo para datas comemorativas, subdivisões de produtos etc. Sinto cheiro de bom projeto no ar.


A Kuat fez uma puta campanha no Brasil “Agente muda o mundo muda” lançou novos produtos e tal…


Campanha nacional assinada pela Ogilvy & Mather Brasil conta ainda com rádio, internet e programas na MTV

Comunicação explora a inovação que a marca trouxe ao segmento de guaranás e faz um convite a mudança para um mundo mais leve e prazeroso

Kuat Eko inovou ao misturar um toque de chá verde ao guaraná e adotar medidas sustentáveis no uso de suas peças publicitárias


E a Pepsi?

Até agora não vi nenhuma campanha do tamanho da feita pela Kuat, apenas algumas ações na Web. É importante acompanhar esse mercado? É! Mas a Coca ta ai e não mudou. Suas ações, suas estéticas,sim mas o logotipo é o mesmo.

Deixo até outro questionamento aqui. Porque a Coca não mudou? Será que por ter tido um trabalho de marketing muito além de todas as outras? Por já ter se incutido muito mais que as outras no repertório visual coletivo? Mas e o público não muda? O tempo não passa? Quero opiniões!

Até o nome a Pepsi mudou pra atender o mercado argentino melhor:


Nova campanha da PEPSI na Argentina. A marca surge apresentando a paródia de sua bebida, a PECSI, mostramos que mais de 24% dos argentinos pronunciam o nome da marca dessa forma. PECSI. Ao invés de tentar corrigir, a PEPSI diz que tudo bem, que por ela não tem problema algum. A marca se sente honrada da mesma forma. A campanha surge com dois comerciais e diversas vinhetas para a campanha, seguindo a assinatura “Tomás Pepsi, ahorrás. Tomás Pecsi, también”. A criação é da BBDO Argentina.

Não dá pra definir uma receita correta desse tipo de case de branding mas pra vocês qual é a cara da Pepsi?